Casa de Grimaldi
A família Grimaldi descende de Grimaldo Canella, estadista genovês, que viveu no século XII. Ele era o filho de Otto Canella, um cônsul (comandante do conselho) de Gênova. Seus inúmeros netos e filhos comandaram expedições marítimas em todo o mar Mediterrâneo, o mar Negro e, em breve, o mar do Norte, e rapidamente se tornou uma das mais poderosas e influentes famílias de Gênova.
Grimaldo temia que o chefe de uma família rival genovesa pudesse quebrar o frágil equilíbrio político com um golpe de Estado e tornar-se monarca de Gênova, pondo fim à então República de Gênova, como aconteceu em outras cidades italianas. Eles se aliaram com os Guelfos, fazendo uma aliança com a família Fieschi, para defender os seus interesses e os de Gênova. O guelfos, porém, foram banidos da cidade em 1271, e encontraram refúgio em seus castelos da Ligúria e na Provença. Eles assinaram um tratado com Carlos II de Nápoles, para retomar o controle de Gênova e, em geral, a prestar assistência mútua. Em 1276, eles aceitaram um acordo de paz sob os auspícios do papa João XXI, que, no entanto, não pôs fim à guerra civil. Nem todos os Grimaldi optaram por regressar a Gênova, pois preferiram instalarem-se em feudos, onde podiam recrutar pessoas para que pudessem formar exércitos. Em 1299, os Grimaldi e seus aliados atacaram o porto de Gênova. Durante os anos seguintes, os Grimaldi fizeram diversas alianças que lhes permitiram voltar à força para Génova. Desta vez, foi a vez dos seus rivais, a família Spinola, muito poderosa até então, ser banida da república. Após essa parte da história, existem duas hipóteses para o que aconteceu:
Várias dos mais antigos ramos feudais da Casa de Grimaldi apareceram durante essas agitações, tais como as sucursais de Antibes, Beuil, Nice, Puget, e Sicília. Em 1395, os Grimaldi aproveitaram as discórdias políticas em Génova para tomar posse do Mónaco, o qual se pronunciou, em seguida, como independente. Essa é a origem do principado e também da Casa de Grimaldi. Desde então, até a atualidade, os Grimaldi são os soberanos do Mónaco.
Grimaldo temia que o chefe de uma família rival genovesa pudesse quebrar o frágil equilíbrio político com um golpe de Estado e tornar-se monarca de Gênova, pondo fim à então República de Gênova, como aconteceu em outras cidades italianas. Eles se aliaram com os Guelfos, fazendo uma aliança com a família Fieschi, para defender os seus interesses e os de Gênova. O guelfos, porém, foram banidos da cidade em 1271, e encontraram refúgio em seus castelos da Ligúria e na Provença. Eles assinaram um tratado com Carlos II de Nápoles, para retomar o controle de Gênova e, em geral, a prestar assistência mútua. Em 1276, eles aceitaram um acordo de paz sob os auspícios do papa João XXI, que, no entanto, não pôs fim à guerra civil. Nem todos os Grimaldi optaram por regressar a Gênova, pois preferiram instalarem-se em feudos, onde podiam recrutar pessoas para que pudessem formar exércitos. Em 1299, os Grimaldi e seus aliados atacaram o porto de Gênova. Durante os anos seguintes, os Grimaldi fizeram diversas alianças que lhes permitiram voltar à força para Génova. Desta vez, foi a vez dos seus rivais, a família Spinola, muito poderosa até então, ser banida da república. Após essa parte da história, existem duas hipóteses para o que aconteceu:
- Durante todo esse período, tanto os Gguelfos quanto os gibelinos abandonaram o castelo de Mônaco, que foi colocado para lançar operações militares contra Génova. E, deste modo, os Grimaldi acabaram por permanecer no território e depois, separaram-se totalmente da República de Génova.
- Francisco Grimaldi e seu exército conquistaram a Fortaleza de Mônaco sob o disfarce de frades, em 1297. Quando os guardas da fortaleza, subordinados à República de Génova, abriram os portões para que os religiosos entrassem, todos os soldados dos Grimaldi tiraram as vestimentas de frades e invadiram o castelo, conseguindo tomá-lo dos guardas subordinados à república genovesa. Inclusive, o brasão de armas da Casa de Grimaldi mostra dois frades empunhando uma espada cada e segurando parte do brasão.
Várias dos mais antigos ramos feudais da Casa de Grimaldi apareceram durante essas agitações, tais como as sucursais de Antibes, Beuil, Nice, Puget, e Sicília. Em 1395, os Grimaldi aproveitaram as discórdias políticas em Génova para tomar posse do Mónaco, o qual se pronunciou, em seguida, como independente. Essa é a origem do principado e também da Casa de Grimaldi. Desde então, até a atualidade, os Grimaldi são os soberanos do Mónaco.